Professores e funcionários da Alub optam por rescisão indireta do contrato de trabalho

Os professores e funcionários das escolas da Rede Alub vão poder sacar o FGTS, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

Sem receber o salário há três meses, a categoria entrou em greve e, resolveu em assembleia, pela rescisão indireta do contrato de trabalho.

O acordo foi feito nessa quarta-feira, durante reunião, no Ministério Público do Trabalho, entre representantes do Sinproep, Sindicato dos Professores dos Professores dos Estabelecimento de Ensino Privado, e da Rede Alub.

O diretor de Comunicação do Sinproep, Trajano Jardim, dá os detalhes da reunião.

“Ficou certado que o Alub vai fazer a demissão sem justa causa dos professores e vai fazer a homologação no sindicato, que era o nosso objetivo, para que os trabalhadores possam retirar quase de imediato do Fundo de Garantia, e aqueles que têm mais de um ano na empresa possam dar entrada ao seguro-desemprego”.

Segundo Trajano Jardim, o acordo não alcança as verbas rescisórias, como a multa de 40% sobre o FGTS e o pagamento dos salários atrasados, aviso prévio e décimo terceiro proporcional.

O diretor disse que o próximo passo será lutar pela verba da ALUB que está bloqueada.

“A gente conseguiu, com a procuradora, peticionar ao Ministério Público Federal a liberação da verba que está bloqueada, do Alub, para pagamento das verbas salariais dos professores”.

Caso a verba não seja liberada, o Sindicato deverá entrar com uma ação coletiva na Justiça do Trabalho para garantir os direitos dos trabalhadores.