Crise na Venezuela: Guaidó convoca paralisações; Maduro promete punir envolvidos

Crise na Venezuela

Publicado em 02/05/2019 - 08:55 Por Lucas Pordeus León - Brasília

Em meio ao acirramento da crise política na Venezuela, opositores e governistas mediram força nas ruas do país, nessa quarta-feira (1º), em especial na capital Caracas.

 

Cenas de confronto entre opositores e forças de segurança foram registradas.   

 

Um dia após Juan Guaidó convocar as Forças Armadas para derrubar o governo de Nicolás Maduro, manifestantes voltaram às ruas para dar apoio ao autoproclamado presidente interino do país. 

 

O presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, fez um discurso por volta do meio-dia do horário de local em Caracas convocando os trabalhadores para uma paralisação a partir desta quinta-feira (2). Guaidó pediu para a população a permanecer nas ruas.

 

Também houve mobilização a favor de Maduro. O vice-presidente do partido governista e segundo homem mais forte do governo, Diosdado Cabello, compareceu na manifestação pró-Maduro e ironizou os opositores, alegando que eles não tiveram apoio maciço nem do povo, nem das Forças Armadas.

 

Por meio de um pronunciamento na TV oficial do governo, Nicolás Maduro prometeu punição aos envolvidos no que chama de tentativa de golpe de estado.

 

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, em entrevista nessa quarta-feira a uma TV estadunidense, afirmou que é possível uma ação militar na Venezuela, se isso for necessário, mas que os Estados Unidos prefeririam uma transição pacífica.

 

Mike Pompeo ainda afirmou que o presidente Nicolás Maduro estava para fugir para Cuba, na manhã desta quarta-feira, mas teria desistido a pedido dos russos. Tanto Rússia quanto Maduro negam a informação.

 

Após entrevista do secretário de Estado dos Estados Unidos, o ministro da Relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, ressaltou que medidas agressivas na Venezuela estariam repletas de consequências mais graves. A declaração foi divulgada por uma agência de notícia russa. O chanceler russo condenou ainda a interferência dos Estados Unidos nos assuntos internos da Venezuela. Além do governo russo, a China também reconhece o governo de Maduro.

 

Enquanto isso, triplicou, nessa terça-feira (30), o número de venezuelanos que cruzaram a fronteira com o Brasil. Segundo dados divulgados pela Casa Civil da Presidência da República, 848 venezuelanos entraram no Brasil nessa terça-feira. A média diária tem sido de 250 a 300 venezuelanos.

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