Congresso argentino tenta aprovar pacote de medidas pelo 3º dia

Publicado em 02/02/2024 - 22:51 Por Joana Cortes - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo

Congresso argentino tenta pelo terceiro dia seguido votar a 'lei ônibus', um pacote de medidas proposto pelo governo de Javier Milei que tem como foco a diminuição de despesas do estado. O debate em torno das medidas já dura mais 30 horas. É a sessão mais longa da história da Câmara Argentina. E vem sendo acompanhado de perto por manifestantes que se reúnem a 3 dias em frente ao Congresso. Houve confronto com policiais.

Desde que começou a ser discutida, a lei já sofreu diversas alterações. Mais de 170 artigos foram retirados do texto após um acordo entre o governo e a oposição. Entre eles os que aumentam impostos e que mudariam o cálculo da aposentadoria. O número de empresas públicas aptas para privatizações também diminuiu.

Mas ainda restam medidas polêmicas como a que permite que o governo tome decisões na economia, sem o aval do Congresso, por um ano. Caso o projeto não seja votado hoje, os deputados vão se reunir neste sábado para tentar encerrar a pauta.

Agricultores franceses encerraram os protestos que duraram mais de 2 semanas depois que o governo anunciou um pacote de medidas para o setor. Em outros países europeus, porém, as manifestações continuam. A maior parte das estradas francesas bloqueadas já foram liberadas. No fim da noite desta quinta-feira, o governo prometeu entre outras medidas voltar atrás no aumento de impostos para o diesel e proibir a importação de alimentos que não cumpram as mesmas regras ambientais e fitossanitárias francesas.

Os produtores de alimentos sustentáveis, porém, decidiram continuar o protesto. Eles dizem que as medidas não os beneficiam. Na Bélgica, os agricultores seguem bloqueando estradas. E hoje ganharam apoio de produtores de Malta.

No Quênia, um caminhão cheio de gás explodiu durante a madrugada causando a morte de 3 pessoas. Outras 300 ficaram feridas. O acidente ocorreu na distribuidora de gás na capital na Nirob. E atingiu construções em volta do local. O porta-voz do governo ocupou a corrupção e a falta das normas de segurança pelo desastre. E disse que aconteça o que acontecer os culpados serão punidos.

* Com informações da Agência Reuters e reportagem de Iara Balduíno.

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