Exoesqueleto pode aumentar movimento de pessoas acometidas por AVC

Entre as sequelas neurológicas deixadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode estar a dificuldade de locomoção. E, nesses casos, para se recuperar, além de apoio psicológico, vem o desafio da reabilitação física. É aí que entra uma inovação tecnológica desenvolvida no campus São Carlos da Universidade de São Paulo (USP).

Trata-se do exoesqueleto robótico, um equipamento que é acoplado aos membros inferiores. De acordo com o professor Adriano Siqueira da Escola de Engenharia de São Carlos, nas articulações, existem sensores que enviam informações sobre a amplitude dos movimentos do paciente.

A vantagem desse exoesqueleto está nessa capacidade de detectar onde há maior necessidade de suporte para caminhar levando a uma recuperação mais rápida e eficiente.

O equipamento em si já está pronto mas, por enquanto, os testes ainda estão sendo realizados em pessoas sem deficiência motora como explica o pesquisador.

O projeto envolve uma equipe multidisciplinar com pesquisadores do Brasil e do exterior. Além do tratamento após o AVC, o equipamento pode vir a ser utilizado no caso de lesão medular incompleta e outras deficiências motoras que ocorrem em consequência de doenças como mal de Parkinson e esclerose múltipla.