Publicado em 31/08/2017 - 18:38 Por Kariane Costa - Brasília
A delação do operador financeiro, Lúcio Funaro voltou nessa quinta-feira (31) ao Supremo Tribunal Federal.
O documento volta um dia após o relator, ministro Edson Fachin, ter enviado o texto para que fossem feitos ajustes pela Procuradoria Geral da República.
O conteúdo da delação é sigilosa assim como o motivo pelo qual o ministro devolveu o documento ao procurador geral, Rodrigo Janot. A rapidez com que o documento retornou ao Supremo pode sinalizar que houve uma simples correção.
A expectativa é que o acordo seja homologado em breve por Fachin. Após a homologação, os depoimentos do operador estão autorizados para serem incluídos em novas denúncias contra políticos.
Funaro é considerado uma testemunha-chave em investigações envolvendo políticos ligados ao PMDB, como o presidente Michel Temer, o ex-deputado Eduardo Cunha e os ex-ministros Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima.
O operador é processado pela Justiça Federal em Brasília e responde a 3 processos, que envolvem suspeitas de desvios de recursos públicos e fraudes na administração de quatro dos maiores fundos de pensão de empresas públicas do país.
* Atualizada às 23h44 para complemento de informações.