Empresário do Rio investigado na Lava Jato é solto pela terceira vez

O empresário do setor de ônibus do Rio de Janeiro Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio Lélis Teixeira deixaram a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio, na noite desse sábado (2).

A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária. O alvará de soltura chegou ao local pouco depois das 22h, em seguida, às 23h, os dois deixaram a prisão.

A liberação acontece após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandar soltar Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira, pela terceira vez. Este habeas corpus foi deferido pelo ministro na última sexta-feira (1°).

Gilmar Mendes, que foi padrinho de casamento da filha de Barata, considerou que as ordens de prisão preventiva confrontavam habeas corpus que já havia sido deferido por ele mesmo.

Barata e Lélis foram presos no dia 14 de novembro, no âmbito da Operação Cadeia Velha, um desdobramento da Lava Jato, no Rio de Janeiro, que investiga o pagamento de propinas pelas empresas de transporte a políticos.

Os dois foram levados para a Cadeia Pública José Frederico Marques onde também estão o ex-governador Sérgio Cabral, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, além de outros políticos e assessores ligados ao grupo político do PMDB fluminense.

Por meio de nota, a defesa de Barata elogiou a decisão do Supremo e afirmou que "a determinação do ministro Gilmar Mendes comprova que o STF é o guardião maior das garantias individuais."