Representante do MS pede respeito ao cronograma do plano de imunização

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, fez um apelo para que as equipes responsáveis pela vacinação contra covid-19 respeitem o cronograma definido pela pasta. A ordem dos grupos prioritários foi anunciada em dezembro, no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação. Franco destacou o risco de faltar dose para quem mais precisa nas cidades que não cumprem o plano.

Até agora, a pasta já contratou 424,9 milhões de doses de vacinas, sendo 112,4 milhões de Oxford/AstraZeneca, que serão importados pela Fiocruz do Instituto Serum, da Índia, até julho, e outros 110 milhões de doses fabricadas pela Fiocruz no 2º semestre.

O ministério comprou 100 milhões de doses da CoronaVac, da chinesa Sinovac, que o Instituto Butantan vai entregar até setembro; mais 30 milhões previstas para o último trimestre do ano. Outros 42,5 milhões de doses devem chegar por meio do consórcio internacional Covax Facility, que já conta com as vacinas da Janssen e de Oxford.

A farmacêutica Precisa vai entregar 20 milhões de doses da Covaxin, fabricada pela indiana Barath Biotech e a União Química vai fornecer 10 milhões de doses da Sputnik V, produzida pelo instituto russo Gamaleya. O ministério negocia, ainda, mais 168 milhões de doses, sendo 100 milhões da Pfizer/BioNTech, 38 milhões da Janssen e 30 milhões de doses da Moderna.

As doses já contratadas seriam suficientes para vacinar todos os brasileiros e ainda garantir reserva para iniciar uma 2ª rodada de vacinação, no ano que vem. Por enquanto, gestantes e menores de idade não devem ser imunizados, porque ainda é preciso estudar a segurança da vacina para eles. E o secretário-executivo Élcio Franco espera vacinar todos os brasileiros adultos ainda este ano.

O governo federal deve emitir a partir desta segunda-feira (15) ordens de pagamento para contratar 7.166 leitos de UTI destinados a atender pacientes com covid em todo o país. São 7.106 para adultos e 60 leitos de UTI pediátrica. O objetivo é ajudar os estados e municípios que passam por colapso nos sistemas de saúde.