A declaração da ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima aconteceu, nesta quinta-feira (14), durante a abertura oficial do 10º Encontro e Feira dos Povos do Cerrado. O cerrado, conhecido como “berço das águas”, justamente por abrigar as nascentes de três bacias hidrográficas do continente, sofreu com desmatamento acelerado nas últimas décadas, principalmente com a expansão agropecuária na região.
Baixar arquivoA Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, que já existe desde 2016, juntamente com a Articulação Semiárido Brasileiro, povos e comunidades tradicionais, movimentos e entidades ligadas à defesa do meio ambiente lançaram uma ação com o tema Cerrado e Caatinga, patrimônios do Brasil: riqueza presente, herança futura.
Baixar arquivoSegundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, os estados da região do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - estão repassando à pasta informações sobre desmatamento. E dessa forma foi identificado esse uso especulativo de terras com autorizações de tempo prolongado.
Baixar arquivoIniciativas da sociedade civil, como a do Instituto Cerrados, buscam se aliar à tecnologia para combater o desmatamento. O aplicativo Suindara permite uma resposta mais rápida para áreas verificadas de incêndio ou desmatamento.
Baixar arquivoOs estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, na borda leste do cerrado brasileiro, na divisa com a Caatinga e com a Amazônia, são as principais áreas de expansão do desmatamento. Esta região representa quase 75% de todo desmatamento do cerrado em 2023.
Baixar arquivoO segundo maior bioma do país, o cerrado, ocupa 23% de todo território nacional, presente em mais de 12 estados. E metade disso já foi devastado pelo homem.
Baixar arquivoO desmatamento ultrapassou 118 mil hectares no mês de maio, um aumento de 35% em relação ao mesmo período em 2022. Seria como se o cerrado tivesse perdido uma área quase igual à da cidade do Rio de Janeiro apenas no mês passado.
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