Esta foi a quarta reunião do Copom deste ano e o colegiado avalia que a "conjuntura atual, demanda paciência e serenidade na condução da política monetária” e lembrou “que os passos futuros dependerão da evolução da dinâmica inflacionária".
Baixar arquivoPara o economista Cesar Bergo, o tom do documento foi pesado. Segundo ele, a ata mostra que o Banco Central quer uma política monetária coerente com a fiscal. E que o arcabouço fiscal é bem visto, mas ainda é só uma proposta.
Baixar arquivoO presidente da República criticou a manutenção da taxa de juros em 13,75%, decidida nesta quarta-feira (22) pelo Copom. "Não tem explicação para nenhum ser humano do planeta Terra, a taxa de juros no Brasil estar 13,75%."
Baixar arquivoO valor está acima dos R$ 107 bilhões divulgados, segundo a ministra do Planejamento, porque o novo valor do salário-mínimo – que em maio passa de R$ 1.302 para R$ 1.320 - não tinha sido levado em conta.
Baixar arquivoPara o economista André Roncaglia, posição do Copom foi esperada, mas "acima do tom"; já Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomércio-SP, defende que decisão foi acertada e marcada pela "cautela e prudência".
Baixar arquivoMinistro da Fazenda também reforçou que a relação entre o ministério e o BC deve ser pautada pela institucionalidade.
Baixar arquivoMesmo após fortes críticas do governo federal, o Banco Central decidiu nesta quarta-feira (22) manter, novamente, a taxa Selic em 13,75%. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Comitê de Política Monetária, o Copom.
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